Boêmia, Palco do Amor e da Guerra

Boêmia, Palco do Amor e da Guerra
Em meio a guerra religiosa do século XVII, um jovem casal de apaixonados vivem o sonho de um amor impossível. Ela protestante, ele católico! Conseguirão viver este amor? Boêmia, palco do amor e da guerra é um romance extremamente dinâmico, que fará você sorrir e chorar! nele, os paralelos estão lançados: Espiritual e físico, lealdade e traição, verdade e mentira, vida e morte, e principalmente, o amor e a guerra!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Usos e Costumes


Por: David Nepomuceno


        Usos e costumes é um tema sempre oportuno, isso se dá pelo simples fato de que uma geração substitui a outra sistematicamente. Isso ocorrendo, abrem-se duas vertentes, a primeira: a nova geração que surge busca algo inédito para o seu momento, por isso, o homem saiu da idade média e entrou na modernidade, deixou de usar lampião para utilizar a eletricidade, deixou de ser conduzido em carroça puxada por animais, para usufruir dos potentes motores à gasolina. A segunda questão é o embate que se dá entre gerações [por tradicionalismo da geração mais antiga e/ou ímpeto da nova geração], de um lado jovens sequiosos por conhecer, inovar, surpreender; do outro, pessoas maduras, com medo das consequências que as novidades poderão trazer. No entanto, quando a geração anterior partir, sair de cena, a nova geração tornar-se-á a geração antiga e consequentemente surgirá uma nova geração, e tal fenômeno ocorre novamente, quem era o novo, torna-se o antigo e tem pela frente uma nova geração de “atrevidos” descobridores impetuosos. Isso me traz à memória um pensamento antigo, que dizia: “Quando eu era jovem, queria mudar o mundo, mas, agora que sou adulto, quero mudar os jovens!”

        Como sou nascido e criado dentro do evangelho, e hoje aos 44 anos, posso dizer que vi, e ainda vejo os costumes mudarem continuamente, e os embates que isso provoca entre gerações. Quando ainda garoto, lembro-me de um amigo da família, chamado Jovam, que foi a minha casa a pedido das minhas irmãs mais velhas, intercederem por elas junto ao meu pai para que elas pudessem usar algo que naquela época era um escândalo, estou falando de uma simples calça cumprida. E minha pobre mãe, como mulher de pastor, era-lhe imposta à regra de usar vestidos com mangas 3/4, ou seja, quase no pulso! Ainda hoje, encontro algumas irmãs que pressionavam minha mãe passando alegremente nas ruas com suas blusinhas de alcinha... 
 
        As mesmas gerações que choravam por não poder usar um brinco nem passar batom, hoje põem os dedos julgadores nas meninas pelo atrevimento delas, de pintarem os olhos e usarem piercings! Tento inutilmente entender qual a diferença entre brinco e piercing, ou entre pintar os olhos com lápis e usar batom. Na evolução dos costumes, a geração que conquistou o direito de usar calça cumprida, levantou–se contra o uso do batom e dos brincos, mas a geração brinquinho e batom foi vencedora e levantou a bandeira da modernidade e contra a caretice! No entanto, teve pela frente a geração dos olhinhos pintados e trecos pendurados no nariz e aí ela que se tornou careta! A história não acaba aqui, vai perpetuar até Jesus voltar pois não demora muito, e surgirá uma nova geração com suas “esquisitices” e quem se levantará contra ela? Um doce para quem disse: a geração olhinho pintado e piercing no nariz!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pior que Macaco


Por: David Nepomuceno


Penso, logo... existo!
Frase de quem não pensa!
Penso, pois, ser inútil,
O ato de pensar!

Pensar cansa e nada rende.
Enquanto Tu pensas,
O mundo anda,
E Tu pensativo empacas!

Pensas Tu que és pensador?
Se pensas que não,
Siga sua vida então,
Sorrindo sem ardor!

Teu sacerdote... pensas por ti,
E por pensar por ti,
Alcança, vence, triunfa em vez de ti,
Afinal é ele que pensas... que pensas Tu de ti?!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Amizade Verdadeira


Por Tayane Lica

Amizade Verdadeira


Quando eu era pequena
Achava que para ter uma amizade verdadeira
Eu precisava mudar
Mudar o meu modo de falar,
De me vestir.
Enfim, ser aquilo que eu não era.

Mas não!
Uma amizade verdadeira
Não precisa de uma linguagem culta,
Onde as palavras obedecem rigorosamente
As regras ortográficas.

Uma amizade verdadeira
Não precisa de roupas
Que custa mil reais cada peça.
Muito menos de sapatos cheios de fluflus.

A amizade verdadeira
Fala errado “mermo”
Sem se importar com o que vão falar.
Pois, o que mais importa
É todos entenderem que HÁ uma amizade.

A amizade verdadeira
Veste-se com roupas que custam pouco.
Usa sapatos simples
E muitas vezes, gastos.

Como o amor,
A amizade verdadeira é benigna,
Não é invejosa
E nem busca por seus interesses.
Tampa todos os seus defeitos
E aproveita as suas qualidades.

A amizade verdadeira
Nunca acaba.
Você pode voltar daqui a mil anos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Consciência


Por: David Nepomuceno

Leve consigo,
O papel valioso,
O metal que retine,
A pedra brilhante.

Leve consigo (se puder),
Sonhos desfeitos,
Angustia, medo, dor,
E... fé no inútil.

Vá, vá sacerdote,
Goze dos teus (?) bens,
E nos teus bens!
Deixem nos aqui.

Cá, cá temos agora,
Longe do jugo, do fardo,
Fé cristalina, límpida,
Que Cristo não está nisso!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mãe


Por: David Nepomuceno

Mãe

Este nome em mares calmos,
Flui como canção de ninar.
Em mares turbulentos,
Torna-se um porto seguro!

Poesia em noites estreladas,
Farol em noites turbas,
Calor em noites frias,
Abrigo seguro em vendavais!

Nas incertezas, nos dá certeza,
Nas aflições, nos dá paz,
Nas angustias nos dá consolo,
E na dor, é incansável refrigério!

Mães que geram no ventre e,
Mães que geram no coração,
Têm em seus colos as marcas,
De nossas mimadas lágrimas!

Mãe, que tem em seu corpo,
O ministério de gerar vidas.
E em sua vida dá sentido,
A vida que gerou!