Boêmia, Palco do Amor e da Guerra

Boêmia, Palco do Amor e da Guerra
Em meio a guerra religiosa do século XVII, um jovem casal de apaixonados vivem o sonho de um amor impossível. Ela protestante, ele católico! Conseguirão viver este amor? Boêmia, palco do amor e da guerra é um romance extremamente dinâmico, que fará você sorrir e chorar! nele, os paralelos estão lançados: Espiritual e físico, lealdade e traição, verdade e mentira, vida e morte, e principalmente, o amor e a guerra!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A rosa e o Espinho


Por: David Nepomuceno


Um largo sorriso que tolos encanta,
Também pudera, a si se engana.
Mas... e se perguntam: cadê a Rosa?
Rosa? Responde: quem é Rosa?

Um abraço no primeiro que vê.
No segundo: Que prazer em rever.
Que doce teria sido aquele abraço!
Para a Rosa: sinta o peso do meu braço!

Um santo, um mago, um guia!
Diria uns incautos: gamboa de paz.
Se encamar, encastoa tudo, dentro de si:
Rosa que faria eu sem ti?

Ao saltar ainda de saúde fragmentada,
Olha para os que de suas coxas saíram,
Um abraço, um beijo, um cheiro.
A rosa, porém sabe: tudo é passageiro.

Um espinho e uma Rosa,
Antinomismo que gerou vidas.
Rosas e espinhos aos montes os criaram,
Quais serão rosas? Quais serão espinhos?

Rebentos que diferem em ideologias,
Mas que nos peitos pulsam um só coração,
Uníssonos falam ao Espinho patriarca:
Amamos-te, tu és nosso pai.

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