Por: David Nepomuceno
Quem és tu, que me rejeitas?
Porque esses que conheço bem,
Os adorna com vestes brancas?
Digno, merecedor eu sou,
De possuir o melhor deste lar!
Quem és tu, que me expulsa,
Porque de brancas roupas me tens despido?
E com o negro me cobres!
Tento chorar, não consigo,
Ou, fazer-me de desentendido!
Quem és tu, que não me queres,
Acaso não sabe das minhas posses?
Não conhece, Tu,
A imponência do meu ser?
Minha extirpe merece este lar!
Quem és tu, que não me ouve?
Eu confesso, ouvi o teu nome,
Mas jovem que sou, arvorou em mim,
O encanto e o desejo mundano.
Compreendas e diga: Tome posse deste lar!
Quem és tu? Quem és tu? Quem és tu?
Que das terríveis sombras emerges,
Que dizes ser, possuidor de minha alma,
Que me arrasta para o negro infinito?
Podridão, estiolamento me reserva!
Quem és tu, que brama como leão,
Que minha alma despedaça sem compaixão?
Que infortúnio, que dor, que solidão.
Oxalar do seu trono Deus me ouça,
Oxalar então, minha vida devolva!
Quem és tu, que me toca a boca?
Quem és tu, que delicadamente me balança,
E com suave perfume me desperta,
Do terrível pesadelo, que do perigo alerta.
Tu és minha mãe, agora duplamente, minha mãe!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO texto trabalha o momento que um[a] jovem encontra com Deus sem estar justificado através de Jesus, ou seja, perdido! Apesar de usar todos os meios humanos para entrar no paraíso, ela [a] é prontamente rejeitado[a], neste momento é entregue as trevas que o arrasta para o inferno, no desespero, senti um leve toque no ombro e um suave aroma de café, é a sua mãe que o desperta do seu pesadelo. Convicto [a] que precisa mudar para que o seu pesadelo um dia não se torne real, o [a] jovem se entrega ao Senhor. Sua mãe agora é "duplamente" sua mãe, pois ele [a] nasceu de novo!
ResponderExcluirQue este texto sirva de despertamento para todos nós!